'Não volto mais', diz refugiado em Londres
PATRÍCIA CAMPOS MELLO - FOLHA DE SÃO PAULO - 19/01/2014 00h30
"Não volto para o Brasil nunca mais. O Brasil não é mais minha pátria", diz o analista de sistemas Paulo Airton Pavesi. Ele se refugiou na Itália em 2008 e hoje vive em Londres.
A saga de Pavesi, 46, começou em 19 de abril de 2000. Naquele dia, o filho dele, Paulinho, então com dez anos, estava brincando no playground de seu prédio, em Poços de Caldas (MG), e caiu de uma altura de dez metros. Bateu a cabeça.
Foi internado em um hospital e, pouco tempo depois, os pais foram informados de que o menino havia sofrido morte cerebral. Começaram os procedimentos para retirar órgãos para doação. Paulinho foi enterrado dentro de um caixão branco, junto com seus bonecos Pokémon favoritos.
Algum tempo depois, veio a conta do hospital. Pavesi começou a questionar a cobrança, de R$ 11.668 na época (R$ 26.336 em valores de hoje), alegando que haviam cobrado por procedimentos realizados quando o menino era mantido vivo apenas para a retirada dos órgãos – o que não seria permitido pela lei de transplantes.>>>
PS do blog: Se a morosidade (impunidade) da justice fosse incluída na lista, milhões de brasileiros teriam razão de sobra para deixar o Brasil
A saga de Pavesi, 46, começou em 19 de abril de 2000. Naquele dia, o filho dele, Paulinho, então com dez anos, estava brincando no playground de seu prédio, em Poços de Caldas (MG), e caiu de uma altura de dez metros. Bateu a cabeça.
Foi internado em um hospital e, pouco tempo depois, os pais foram informados de que o menino havia sofrido morte cerebral. Começaram os procedimentos para retirar órgãos para doação. Paulinho foi enterrado dentro de um caixão branco, junto com seus bonecos Pokémon favoritos.
Algum tempo depois, veio a conta do hospital. Pavesi começou a questionar a cobrança, de R$ 11.668 na época (R$ 26.336 em valores de hoje), alegando que haviam cobrado por procedimentos realizados quando o menino era mantido vivo apenas para a retirada dos órgãos – o que não seria permitido pela lei de transplantes.>>>