Tudo bem: a cor do meu país
Nasceu do azul do céu
Do verde de nossas matas
E do amarelo que o ouro trás
Cores que brilharam nos olhos
Do estrangeiro que aqui bamburrou
Tanto que nossa bandeira
Foi o francês Debret que criou
Mas tem outra cor que nasceu de dentro
Como tudo que é muito adorado
Uma cor escondida no próprio nome
Feito um amor lá dentro guardado
A outra cor do meu país veio da mata,
Do miolo, do pau-Brasil mais cobiçado
Quem vê outra cor nesse nome que pronuncia
Chama de Leonor quem tem nome de Maria
A outra cor do meu país não é cor pra ser negada
É pau-Brasil em brasa, é a cor mais encarnada
Pau-Brasil é brasa, brasa não tem perdão
É vermelha e arrasa como a cor do coração
(adaptado do original)
A COR DO MEU PAÍS
Não nasceu do azul do céu
Nem do verde de nossas matas
Ou do amarelo que o ouro trás
A cor do Brasil nasceu de dentro
Como tudo que é muito adorado
Cor escondida no nome
Feito amor à espera
Da hora de ser revelado
Veio da sua mata,
De dentro, do miolo
do pau-Brasil mais cobiçado
Quem vê outra cor
Na palavra que pronuncia
Chama de Leonor
Quem tem nome de Maria
A cor do meu país
Não é cor pra ser negada
É pau-Brasil em brasa
É a cor mais encarnada
Fonte: www.chicomorbeck.blogspot.com
(Isso já deu samba-enredo)
A COR DO MEU PAÍS
A cor do meu país podia ser
O azul do céu
O verde de nossas matas
O amarelo do ouro, mas
A cor do meu país nasceu de dentro
Como tudo que é muito adorado
Cor escondida no nome
Feito amor que depois é revelado
A cor do meu país veio da mata
Do miolo do pau-Brasil mais cobiçado
Quem vê outra cor no nome que pronuncia
Chama de Leonor quem tem nome de Maria
(bis)
A cor do meu país não é cor pra ser negada
É pau-Brasil em brasa é a cor mais encarnada
(bis)
Pau-Brasil é brasa
Brasa não tem perdão
É vermelha e arrasa
Como a cor do coração
Agora sei...