Na esteira das práticas de abuso de "autoridade", nesse caso, autoridade médica, leia a máteria publicada no Jornal do Brasil, que ilustra o tratamento recebido pelas parturientes em um hospital municipal do Rio de Janeiro. Mais parece uma "retaliação" dos profissionais obstetras contra o esforço das mães para terem de volta o direito ao parto natural, tão bem retratado no recente documentário brasileiro Renascimento do Parto.
As estatísticas revelam que no Brasil, mais de 50% dos nascimentos são feitos por parto cesariano. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (e padrões médicos internacionais) os partos cesarianos não deveriam superar os 15% do total de nascimentos. Sem qualquer respeito pela vida das mães e dos bebês e defendendo os interesses da medicina tecnológica que acha o parto natural uma perda de tempo, a Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro do Rio, tornou-se um exemplo do abandono a que são submetidas as parturientes. Nem as inúmeras mortes de bebês parecem sensibilizar esses burocratas da medicina que agora querem reduzir, na marra, os índices de partos cesários, submetendo as mães à tratamentos desumanos. A cada dia parece mais fácil curar-se de uma paraplegia do que de um curso de medicina.
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