quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

JUDICIÁRIO POLICIALESCO É OPÇÃO DE MINISTRO GILMAR MENDES

"Primeiro acusa, depois faz a investigação". 
Juízo com base em suas próprias ações

Um simples mortal como nós não se atreveria a cometer tal crime, pois há constituição, leis e direitos a serem respeitados. Mas o Ministro Gilmar Mendes acaba de confirmar sua opção explícita pelo Judiciário Policialesco, ao afirmar, supor, induzir e divulgar amplamente nos meios de comunicação, sua tese de que as doações feitas para pagar as multas dos mensaleiros condenados "é lavagem de dinheiro". Gilmar Mendes se esqueceu que todos são inocentes até prova em contrário? Alguém pode desenhar isso pra o ministro, já que ele não entendeu? Suposições assim apenas nos levam a crer que o ministro julga por suas próprias ações. 

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Se eu fizesse uma calúnia dessas dizendo que o patrimônio do Ministro Gilmar Mendes deve ser investigado por suspeita de venda de sentença e outros "favores" do judiciário, seria processado implacavelmente.
Vê-se, portanto, que a concepção de Estado Policial permeia o pensamento do judiciário na voz de um importante ministro do Supremo Tribunal Federal, que se entrega ao jogo político midiático, rompendo com a necessária isenção que é a base do poder judiciário. A resposta veio do jurista Bandeira de Mello, no Jornal do Brasil. Leia:

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