segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Ministra afirma que PM é principal suspeita no caso Amarildo

Amarildo foi detido por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha, na Zona Sul do Rio no dia 14 de julho passado e... desapareceu.  As manifestações de rua adotaram o caso como ícone de combate às práticas de abusos, torturas e desaparecimentos que sempre marcaram a história da polícia militar de todo o país.
Em declaração à imprensa, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, afirmou que a polícia é a principal suspeita do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza. Ele desapareceu há 19 dias depois de ser 
Segundo Maria do Rosário, deve ser considerada a 'hipótese concreta' de que agentes públicos foram responsáveis pelo sumiço de Amarildo. A ministra cobrou que a investigação foque na polícia como autora do crime.

Segundo a ministra "a polícia tem que ser o mocinho. Tem que estar junto com as pessoas da comunidade. Não pode abordar um trabalhador e ele desaparecer”, frisou a ministra.
O caso é importante porque está na pauta justamente no momento em que a presidente Dima sanciona lei de combate à tortura. Se tortura não deve ser mais tolerada no Brasil, muito menos o extermínio.
O governador Sérgio Cabral e seu Secretário de Segurança, Beltrame, afirmaram que a ministra não poderia acusar sem antes se proceder com a investigação. Nisso estão corretos, mas qualquer cidadão pode chegar à mesma conclusão: Amarildo foi preso, levado para a delegacia e desapareceu. O carro que o prendeu estava com o GPS desligado e as câmeras que registram a entrada e saída na porta da delegacia estavam desligadas, justo no dia do desaparecimento de Amarildo. Coincidências? Em termos de segurança pública e de serviços públicos a culpa é determinada pela ação ou pela omissão. No caso, não há espaço para "coincidências". Ponto para a ministra.

Fonte: diversas.

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