terça-feira, 3 de setembro de 2013

O RENASCIMENTO DO PARTO: Filme brasiliense propõe consertar o mundo pelo amor do começo

A opção brasileira por uma medicina tecnológica, estimulada nas melhores universidades e faculdades do país, criou uma tendência a não respeitar o parto natural. O resultado é que o parto cesário tornou-se o modelo mais adaptado ao atendimento das agendas médicas, em prejuízo de fatores naturais que interferem no resultado final para mães e nascituros. Na contramão dessa tendência, um documentário inédito reabre a discussão sobre a necessidade de restabelecer princípios elementares do nascimento. Feito com recursos próprios e apoio de internautas o filme pretende fazer eco às manifestações de rua que querem um país recolocado nos trilhos. Isso, para o filme, se traduz num começar do começo: o parto natural. >>>
Assista aqui o promocional do filme.
Com essa iniciativa, o cinema brasiliense dá sua contribuição ao país, colocando Brasília como protagonista das mudanças necessárias para que o Brasil tenha sua própria visão sobre a medicina nacional, que até aqui tem se especializado em reproduzir conceitos, métodos e tecnologias importadas dos modelos de consumo dos países chamados desenvolvidos. 
O filme "O Renascimento do Parto" retrata a grave realidade obstétrica mundial e sobretudo brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias, em contraponto com o que é sabido e recomendado hoje pela ciência. Tal situação apresenta sérias conseqüências perinatais, psicológicas, sociais, antropológicas e financeiras. Através dos relatos de alguns dos maiores especialistas na área e das mais recentes descobertas científicas, questiona-se o modelo obstétrico atual, promove-se uma reflexão acerca do novo paradigma do século XXI e sobre o futuro de uma civilização nascida sem os chamados "hormônios do amor", liberados apenas em condições específicas de trabalho de parto.
Com a participação especial do cientista francês Michel Odent, da antropóloga norte-americana Robbie Davis-Floyd, da parteira mexicana Naoli Vinaver, do ator e diretor de cinema Márcio Garcia e sua esposa, a nutricionista Andréa Santa Rosa.
A indústria cinematográfica nacional ganha esse presente que não dependeu de apoio governamental.

O filme, recorde brasileiro de financiamento coletivo, já está nas telas de cinema de várias capitais brasileiras. 
Confira: Casa Park - Itaú Culltural - Brasília, na quarta semana de projeção.
http://www.casapark.com.br/cinema/

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